quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Estado de conservação de Áreas de Preservação Permanentes (APP) em duas áreas topograficamente distintas do Estado do Espírito Santo

 
Flávia Silva Martinelli,   Valderes B Sarnaglia Jr e André Luiz N Coelho



As Áreas de Preservação Permanente (APP) representam 
importantes regiões para a biodiversidade e preservação de 
remanescentes florestais, principalmente considerando os serviços 
ambientais que essas florestas podem oferecer. A partir do uso da 
ferramenta Sistema de Informações Geográficas (SIG), objetivou-se
compreender o estado de conservação de APPs em regiões 
topograficamente distintas, usando duas áreas de mesmo tamanho 
nos municípios de Pinheiros e Santa Maria de Jetibá, no estado do 
Espírito Santo. Para realização dessa análise, foram mapeados o uso 
e a cobertura do solo de APPs de mata ciliar (ao longo de rios) em 
Pinheiros e de APPs de topo de morro em Santa Maria de Jetibá,
utilizando-se de ortofotos de 2008 classificadas em quatro classes 
ou categorias (cobertura florestal, cultivos agrícolas, pastagem 
e mancha urbana) por fotointerpretação visual. Os resultados 
evidenciam uma preservação maior de APPs na região de Santa 
Maria de Jetibá, município tipicamente agrícola e montanhoso, 
caracterizado pela predominância de pequenas propriedades 
rurais, enquanto que na região de Pinheiros, com predomínio 
de topografia plana, o mapeamento das APPs revelaram maiores 
transgressões à legislação vigente.



Efeito da inoculação de Bradyrhizobium japonicum (Bradyrhizobiaceae) sobre
o desenvolvimento de Senna multijuga e Phaseolus vulgaris (Fabaceae)


Elton J Lírio, Erineti Arnholz, Cintia Hencker, Maria Margareth C Roldi, Raphael B Soares, Valderes B Sarnaglia Jr, Francismeire Bonadeu e Selma Hebling

A associação simbiótica entre rizóbios e plantas possibilita 
a fixação de nitrogênio atmosférico para compostos assimiláveis, 
o qual favorece o desenvolvimento e a produção do vegetal. 
Bradyrhizobium japonicum é um rizóbio com associação para 
diversas leguminosas, dentre elas, recomendado para o cultivo da 
soja. Phaseolus vulgaris e Senna multijuga (Fabaceae) são espécies 
de interesse comercial, e a segunda utilizada em recuperação de 
áreas degradadas. O presente trabalho objetivou determinar a 
influência da inoculação de B. japonicum no desenvolvimento 
inicial de S. multijuga e total de P. vulgaris. No experimento foram 
utilizados os parâmetros altura, diâmetro do caule a altura do solo, 
número de folhas e massa seca; e a análise dos dados consistiu no 
teste de normalidade de Shapiro-Wilk, quando normais através do 
teste t-Student e quando não-normais, teste de Mann-Withney. A 
partir dos resultados, é inferido que S. multijuga não apresenta 
interação positiva com o rizóbio, enquanto que para P. vulgaris 
uma correlação positiva é encontrada na análise de alguns dos 
parâmetros. Tais resultados são discutidos e confrontados com 
outros trabalhos e são propostas as tendências de interação entre 
B. japonicum e os grupos filogenéticos das leguminosas.

http://www.naturezaonline.com.br/natureza/conteudo/pdf/10_LirioEJetal_195199.pdf


Artigo resultante do trabalho em equipe!!Parabéns a todos os autores que se esforçaram para concluir o manuscrito!

Sarnaglia Jr. et al. 2014

Diversidade de Piperaceae em um remanescente de Floresta Atlântica na região serrana do Espírito Santo, Brasil

Valderes Bento Sarnaglia Junior, Glória Maria Martins Bermudez, Elsie Franklin Guimarães


Resumo


http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n1p49

Piperaceae possui 450 espécies no Brasil, ocorrendo em todo o país e com maior riqueza de espécies na Floresta Atlântica e Amazônia. Existe uma carência de pesquisas sobre Piperaceae do estado do Espírito Santo, de modo que este estudo apresenta um tratamento florístico para a família em um fragmento de floresta ombrófila densa em Limoeiro de Santo Antonio (19º56’40”S e 40º49’50”O), municipalidade de Itarana-ES. Dez espécies estão representadas na localidade, agrupadas nos gêneros Peperomia Ruiz & Pav. (uma espécie) e Piper L. (nove espécies), para as quais foi confeccionada uma chave de identificação; elas são descritas, comentadas e ilustradas por meio de fotografias.

Palavras-chave

Flora do Espírito Santo; Peperomia; Piper